sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

NARRATIVA CONCLUSIVA DA TRAJETÓRIA NO CURSO

UFSC- UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ESPECIALIZAÇÃO
 EM EDUCAÇÃO NA CULTURA DIGITAL
PLAC 3 (PLANO DE AÇÃO COLETIVO)
Professora: Silvia Ines Coneglian Carrilho de Vasconcelos
Tutora: Michele Magrini
Cursista: Beatriz Maria Pizetta Baptistella

NARRATIVA CONCLUSIVA DA TRAJETÓRIA NO CURSO


       Este é o resultado de uma longa caminhada, repleta de estudos, leituras, discussões, pesquisas, análises, observações, experiências e constatações sobre o acesso e uso das Tecnologias Digital de Informação e Comunicação (TDIC). É relevante, neste momento, fazer uma retomada do caminho percorrido até aqui, com objetivo de refletir sobre as aprendizagens e sobre construção de novas possibilidades de inserção da Cultura Digital na prática pedagógica. Buscarei narrar cada etapa do trabalho, minhas experiências vivenciadas, bem como as angústias, os desafios e as expectativas.
         O curso de especialização em Educação na Cultura Digital se apresenta num momento crucial na educação, pois, sentimos muitas necessidades de aprender a lidar com as novas tecnologias que vem sendo cada vez mais presente e inovador no contexto dos nossos educandos.



O lançamento se deu por ocasião do encontro presencial em Florianópolis. Foi possível ter uma noção de como o curso é estruturado, mas como o mesmo é a distância, sentimos muitas dificuldades principalmente em conhecer o espaço e-Proinfo e postar as atividades. Muitas angústias e incertezas, mas sempre unidas no grupo, buscamos subsídios também com outras pessoas, trocamos informações e nos dedicamos ao máximo para poder compreender e seguir em frente.



A educação sempre serviu a sua época. Assim ela sofreu várias transformações de acordo com as necessidades detectadas. Entendo que a escola para continuar servindo ao seu propósito e despertando o interesse do educando, deve urgentemente sofrer transformações profundas em sua pedagogia. O educando, em sua maioria, tem acesso as tecnologias digitais e globais, dominando em sua essência se esta for de seu interesse, agrado ou lazer. São nativos da era digital. Devemos lembrar também que existe uma parcela excluída que ainda não tem contato nem acesso as tecnologias, sendo, portanto leiga no assunto. Nós somos uma geração de educadores com formação a base de quadro negro e giz. Um pouco mais a frente usamos livros didático. Migrantes da era digital. Nesta perspectiva está o desafio e também a expectativa. Foi o que me levou a realização desse curso e por consequência alcançar meus objetivos.
Aprender e dominar diferentes meios tecnológicos, para, a partir das experiências do educando, auxiliar e direcionar as mesmas para o conhecimento científico universal exigido e por direito. Evoluir e acompanhar novas tecnologias e suas evoluções, avanços do dia a dia. Dominar para melhorar nossas ações pedagógicas em sala de aula. Despertar a curiosidade e interesse do aluno, tornar as aulas mais atrativas, dinâmicas, científicas, interessantes e conectadas ao mundo cada vez mais globalizado. Fazer com que a escola possa novamente servir ao seu propósito, com uma educação diferenciada através das tecnologias aplicadas.  Esta pedagogia aplicada permitirá possibilidades de ensinar dentro do contexto tecnológico atual em que o aluno está inserido. Minha expectativa se realizou ao atualizar-me, e me inserir no contexto atual e tecnológico servindo ao propósito escolar através de uma educação inovadora com o conhecimento universal básico proposto pelo currículo.



         Diversas vivências durante o curso foram determinantes para a descoberta de novas possibilidades de inserções da Cultura Digital na prática pedagógica e no coletivo escolar. No desenvolver das atividades fomos desafiados a utilizar vários recursos como: Google Drive, Prezi e outros. Contribuiu no armazenamento e facilitou nossos trabalhos, e planejamento das aulas. Aprendemos a mexer e dominar o site http://e-proinfo.mec.gov.br, bem como informações básicas de informática, computação e internet.
       Através da socialização dos retratos das outras escolas, expandimos nossos conhecimentos e a realidade da nossa escola, com isso percebemos que muitos problemas e dificuldades são as mesmas enfrentadas pelas escolas no que diz respeito às TDIC. Foi possível constatar que ações significativas estão sendo desenvolvidas pelos professores em vários conteúdos curriculares, em trabalho interdisciplinar, que se alarga para além do espaço da escola, permitindo ao aluno e ao professor a ressignificação dos conteúdos por outras lentes, ampliadas pelas TDIC. Tivemos a oportunidade de vislumbrar belas atividades que são 
possíveis de se realizar no espaço escolar através da troca de experiências. Pois conforme Blaise Pascal, “Ninguém é tão sábio que não tenha algo pra aprender e nem tão tolo que não tenha algo pra ensinar”. 
            Aprendi muito com as leituras e práticas. Os textos nos trazem embasamento e suporte para fundamentar nossas discussões e uma visão mais ampla sobre os rumos da educação e das tecnologias. Também ao mesmo tempo nos revela o quanto o ensino é medíocre e falho. Logo, “não sou tão sábia que não tenho nada a aprender”.
          Nesta perspectiva, é reconhecido que o estudo dos textos e da importância do uso das tecnologias faz e leva o professor a pensar e refletir sobre diversas situações vivenciadas em sua escola. Quero dizer que sempre aprendemos algo de novo. Mesmo que este novo seja fruto das nossas frustrações, indagações ou discussões.

 


       Refletir individualmente e em grupo faz surgir novas alternativas, técnicas pedagógicas e didáticas interessantes. Como dizia Paulo Freire: “ninguém educa ninguém, ninguém aprende sozinho, os homens se educam em comunhão”. As atividades e discussões de grupo é uma forma de educação, de trocas de ideia, de comunhão, de comunidade, de ajuda e contribuição mútua. Logo, “não sou tão tola que não tenho algo a ensinar”.
       Mas tudo isso é discurso. Texto contém as ideias, e nós precisamos de muita prática, capacitação de qualidade nas formas bem específicas para redimir nossas dificuldades de ação. Necessitamos de acompanhamento contínuo em nossas práticas e ações até que possamos andar sozinhos. 
       Existem ainda muitos obstáculos e desafios a serem superados. Não basta apenas possuir os recursos tecnológicos para desenvolver o ensino aprendizagem. Necessitamos de melhorias significativas na conexão da internet, pois é lenta tornando o acesso limitado, por vezes desmotivando os professores e alunos a desenvolver o que foi planejado. Estamos encaminhando para ter acesso informatizado em todas as salas de aula com devido projetor. Porém um dos obstáculos está em nossas mãos e que consiste na apropriação das TDIC e a serviço da aprendizagem.
        É de competência dos órgãos governamentais, dos gestores, a equipar suas escolas. Isso sem superfaturamentos ou gastos exorbitantes, mas sim com baixos custos nas tecnologias adequadas para o uso em cada caso que atenda as reais necessidades. As tecnologias não podem ser sugeridas de cima para baixo. Somente o professor que dela necessita é que será capaz de sugerir e posteriormente fazer a mesma cumprir sua função. Um exemplo de má gestão são os tablets, enviado aos professores do Ensino Médio. Sem acesso à internet, sistemas de suporte quase obsoleto, sem falar na qualidade dos mesmos. Um grande desperdício de dinheiro público e nada de resultados. Também não são os professores de baixa valorização, salários ínfimos os responsáveis para equipar e aparelhar as escolas.



        Após o aparelhamento das escolas, faz-se necessário a formação dos profissionais. Cansamos de ser cobaia e está na hora de levar educação a sério. Queremos e necessitamos formação e capacitação específica de quais tecnologias são adequadas para cada caso, como utilizar estas tecnologias, suporte didático para implementar os conteúdos e o currículo escolar. Só assim estaremos fazendo as transformações e mudanças necessárias e significativas tão imprescindíveis para a educação de qualidade. Do contrário, continuaremos todos na mediocridade.




       Esse entrave seria facilmente contornável com cursos de capacitações para professores que viessem atender as verdadeiras necessidades do dia a dia. Não se admite mais discursos demagogos que falam em formação continuada e capacitação, sabendo que estes não passam de palestras sobre assuntos que por muitas vezes nem estão ligados a educação. Um estado deve ter um projeto claro a ser seguido com início meio e fim. 
       No momento o que temos de formação e capacitação nesta temática é este Curso de Especialização em Educação na Cultura Digital. Basta lembrar que o mesmo não atinge a todos os professores, restringindo-se a um pequeno grupo. Ressaltar que o protelamento deste mesmo curso não causou boa impressão causando desmotivação e desistência. Muitos profissionais responsáveis pelo andamento do curso foram verdadeiros mestres comprometidos com a causa, demonstrando interesse, competência, agilidade, pontualidade, coerência, enfim, as características necessárias para o bom andamento do curso. Outros visivelmente deixaram a desejar, o que seria sensato a reestruturação da equipe.
       A implantação do programa professor online estendeu-se consideravelmente o uso, acesso e disponibilização de informações. Alunos e familiares também se beneficiam do Professor online, podendo acompanhar calendário escolar, programação, agendamento de provas e trabalhos, presença do aluno, notas e recuperações paralelas. Os obstáculos iniciais da implantação do programa parece estarem superados e ainda alcançando bons resultados.



       Faltam retomar o Projeto Político Pedagógico (PPP) e o Regimento Interno da escola que não contemplam o uso das TDIC. O PPP define a identidade da escola e indica caminhos para ensinar com qualidade. Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao famoso PPP. Atentos ao próprio nome podem entender: É Projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo. É Político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir. É Pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem. 
       Se o PPP traduz os interesses e anseios coletivos, isso implica em buscar o objetivo comum que é o desenvolvimento integral do aluno e do sucesso da escola. Se o pedagógico define e organiza as atividades, logo entendo que ações diretas quanto ao acesso e uso das TDIC devem se fazer presentes neste documento. Embora o PPP não seja um Projeto pronto e acabado, pois o mesmo é lido, avaliado e efetuado as mudanças que se fazem necessárias, até o presente momento não se teve a ideia de incluir o uso das TDIC. Assim é imprescindível que na reelaboração se faça a inclusão da integração das TDIC como forma de regulamentação, afirmação e registro. 
       Se por um lado as TDIC ainda não estão comtempladas nos registros, diversos programas existentes podem respaldar e comprovar a presença e uso das mesmas.



       Embora as TDIC sejam muito usadas pela grande maioria dos professores, infelizmente ainda há alguns que apresentam certa resistência. Outros necessitam de ajuda do professor orientador da sala de informática ou de formação especializada, pois são migrantes da cultura digital e ainda não se familiarizaram com as tecnologias para fazer uso das mesmas. 
       Como forma de proporcionar maior integração entre os trabalhos da equipe gestora e docentes é viável a concretização da criação de um grupo no e-mail compartilhando informações, interagindo no grupo assuntos de interesse da organização escolar. São muitas as formas, os meios e aplicativos que possibilitam a formação de grupos fechados para a interação e comunicação como o Hotmail, Outlook, Facebook, Google+, MSN e o WHATSAPP. Alguns desses já bem disseminado e diria que até excessivamente utilizado como é o caso do WHATSAPP. O alto grau de interatividade fora do contexto pode estar prejudicando o trabalho quando não utilizado adequadamente. Porém o aplicativo pode ser um grande aliado da comunicação quando o objetivo for o coletivo escolar, já que a conexão ocorre de forma instantânea e que não há limite para o número de mensagens enviadas ou recebidas. Assim é possível uma interação de todo o grupo escolar em tempo real de maneira que todos possam estar informados dos acontecimentos, ações e programações bem como manifestando e contribuindo com sua opinião.



        Esta proposta de formação de um grupo específico escolar além de manter as informações e a interação pode se constituir uma importante ferramenta pedagógica, porque é capaz de registrar e armazenar, textos, conteúdos, experiências, documentos e links. Com o direcionamento dentro dos objetivos, é um importante passo na introdução e uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) na escola como uma aliada no crescimento individual e coletivo, também contribuindo na qualidade e ganho de tempo.
      Neste contexto, o professor necessita ousar, romper barreiras, propor metodologias inovadoras utilizando-se da rede informatizada, do grupo envolvendo equipe gestora e docentes, disponível em todo universo como sua aliada no processo de ensino aprendizagem. Para que isto ocorra há necessidade de uma mudança inclusive na gestão das instituições de ensino que deverão apresentar-se mais abertas e sensíveis aos projetos criativos, inovadores e desafiadores, em que estão previstos a utilização de espaços virtuais e presenciais dentro e fora destas instituições de ensino.
       De acordo com Paro (2006 p.25), “Não pode haver democracia plena, sem pessoas democráticas para exercê-las”. Assim entendo que todos os que fazem parte do processo educativo, tem o compromisso de buscar mecanismos de mudanças, principalmente no que diz respeito as gestões democráticas, para que se possa avançar significativamente na elaboração de propostas de inclusão condizentes com as necessidades, de integração do uso das TDIC com qualidade.
       Interessantíssimo foi estudar as características das gerações que hoje convivem na escola. Ao longo da história a sucessão das gerações tem mudado consideravelmente. Assim desta forma convivemos em um conflito de gerações. Anos atrás tínhamos uma nova geração a cada vinte e cinco anos. Com o aumento da expectativa de vida, transformações sociais e tecnológicas vêm influenciando em mudanças comportamentais onde por vezes temos até cinco gerações atuando e convivendo nos mesmos espaços. Isso se torna complexo, principalmente em ambientes de aprendizagens e trabalho, pois cada geração possui suas características, valores distintos e convivem com os recursos de seu tempo.




        Se conhecer o aluno, situá-lo conforme sua geração é imprescindível para compreendê-lo, mais preocupante ainda será administrar professores provenientes das diversas gerações aqui postas. São princípios, práticas, didáticas, conceitos, postura, relacionamentos adversos e antagônicos. Aproveitar, explorar, dar ênfase as virtudes nos alunos conforme a geração a que pertence pode ser um desafio. Porém antes disso precisamos organizar e fazer isso dentro da equipe docente. É necessário nestes momentos de angústia procurar o diálogo entre a equipe gestora, professores, pais e alunos. Pensar, planejar para encontrar formas ou alternativas que venham contribuir nas possíveis superações dessas dificuldades.



       Assimilei a importância de utilizar as TDIC não só como um meio de comunicação e transmissão de informações, mas a favor da aprendizagem, rompendo com os limites de espaço e tempo na construção de novos saberes, compartilhados, afinal, o conhecimento só é válido se for capaz de provocar mudanças. Elas oferecem novas possibilidades de expressão e comunicação, permitindo a exploração de um leque ilimitado de ações pedagógicas, uma ampla diversidade de atividades que professores e alunos podem realizar.
       A capacitação levou-me, juntamente com os alunos a utilização e acesso à informação que existe na internet; resolver problemas usando software de simulação; utilizar linguagens de programação; comunicar com outras pessoas; realizar atividades educacionais à distância, entre outras.
      Posso afirmar que, não só ampliei o leque de alternativas pedagógicas, como também cresci no processo de construção de conhecimento, contribuindo significativamente no desenvolvimento do currículo da era digital.
        Penso serem grandes os desafios, estando muito aquém dos sonhos. Equipar com as tecnologias os espaços educacionais com boa conexão de internet; formação dos professores que precisam estar preparados para diante das demandas que surgem na era digital; implantar práticas pedagógicas que sejam inovadoras e que façam com que alunos sintam-se participantes do processo de ensino e de aprendizagem, entre outras. 
       Compreendi que a ciência e a pesquisa estão ao alcance de todos, que é necessário organizarem as pesquisas utilizando métodos e técnicas adequados para atingir seus objetivos e não perder o foco. Entendo que as TDIC vêm proporcionando novas possibilidades de aprendizado aos envolvidos com a educação, pois diante de novas funcionalidades, desperta nos educadores, o interesse de experimentar novas abordagens em diferentes contextos educacionais. Os benefícios oriundos destas experiências transformaram a maneira com que planejo os conteúdos e as didáticas das minhas aulas, bem como a forma de articulação e mediação nos espaços de aprendizagem.






























        Temos que estar preparados e nos desafiar de maneira que nem professores nem estudantes sejam apenas usuários de ferramentas tecnológicas, mas sejam capazes de criar, solucionar problemas e usar vários tipos de tecnologias, porém de forma racional, efetiva e significativa. 
       Existe aí paradoxo: o estado cria uma Lei proibindo o uso do celular em sala de aula. Isso, em tese, significa abrir mão do uso popular dessa tecnologia sabendo que o uso direcionado traz benefícios incontáveis nas formas de pesquisa, registros, filmagens, fotografias, através de diversos aplicativos em tempo real. 





        Assim entendo que a prática pedagógica esteja numa perspectiva de pesquisas, inquietações, curiosidades, indagações e questionamentos. “Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino.” (PAULO FREIRE). O ser humano desde o princípio é um ser pesquisador. Vai explorando seu meio, descobrindo, alimentando sua curiosidade, questiona, pergunta e quer conhecer o seu mundo. A pesquisa deve partir de uma realidade, daquilo que desperta a curiosidade. Deve necessariamente haver uma relação entre ensinar e pesquisar, uma interação entre professor mediador e aluno protagonista.
        De maneira geral, sabemos que precisamos aprender a utilizar melhor essas novas formas tecnológicas que chegam ate nós, bem como buscar estratégias diferentes, sair da zona de conforto para atrair, motivar e despertar o desejo de aprender dessas gerações de alunos nativos da cultura digital. Nosso desafio está em entender que as tecnologias devam se somar, garantir, melhorar o uso das informações. Não podemos esquecer o conteúdo mínimo programático, o excesso de informação pode não se transformar em conhecimento. Se o aluno com todas as informações disponíveis não consegue por si só transformar em conhecimento, o professor deve entrar como mediador do processo ensino aprendizagem direcionando e filtrando os conteúdos para o momento. No link https://youtu.be/vBZwCXHIft0 poderemos apreciar um belíssimo trabalho realizado com os educandos do SAEDE (Serviço de Atendimento Educacional Especializado), com formatação própria do aluno. 
        Muitas vezes vivenciamos ações desconexas, isoladas, que não explicitam inovação e nem melhorias na qualidade da educação. Ficamos na expectativa de que os órgãos governamentais possam também estar alinhados as ações aqui propostas. É possível e queremos acreditar que possam traçar metas, nortear e dar rumos à educação que por vezes nos dão a impressão de estar a deriva. 
        Nossa proposta não é utópica, mas sim viável e aplicável como um todo. A escola sempre preocupada em oferecer um ensino de qualidade para seus alunos, procura aos poucos equipar-se com recursos tecnológicos, pois investe e acredita que são recursos importantíssimos para a execução de aulas mais práticas, dinâmicas e facilidade na apropriação, construção e fixação do conhecimento. Assim, superando muitas dificuldades com o empenho de todos, organização, planejamento e comprometimento estamos caminhando na direção da execução de várias ações. Nosso foco e direcionamento se alinham as ações propostas e para a ampliação do acesso e uso das TDIC no ambiente escolar.




       Diante de tantas possibilidades tecnológicas, tive a oportunidade de estar buscando conhecimento, capacitação e preparação para escolher adequadamente quais as ferramentas que permitirão promover a integralização do currículo escolar e potencializar as trocas realizadas entre os envolvidos com o ensino e aprendizagem, que trazem consigo, além de exemplos ricos de suas vivências, anseios por novas descobertas.





       Frente aos novos desafios da cultura digital, vejo o quanto progredi na caminhada, mas sinto o quanto ainda tenho que aprender. Sinto-me honrada em fazer parte deste grupo, que certamente terá muitos avanços e poderá integrar com qualidade e eficiência as TDIC à prática pedagógica, favorecendo a coletividade, a autonomia, a iteratividade, a investigação, a criticidade, enfim visando sempre a aprendizagem do aluno e a construção do conhecimento de forma crítica e investigativa.

Referências:
E-PROINFO, 2014.